Blog NAno

Freelancer, Agência Digital ou Software House?

Início » Blog » Freelancer, Agência Digital ou Software House?

Tudo o que você precisa saber antes de pedir um orçamento e contratar um desenvolvedor para sua plataforma

Gostaria de começar este artigo deixando um recado importante: todas as informações, relatos e posicionamentos são baseados em minha experiência de mais de 12 anos de empreendedorismo, como fundador de algumas startups, ex-sócio de uma Agência Digital, e principalmente, nas inúmeras histórias de clientes que escuto diariamente nos atendimentos realizados aqui na Nano Incub.

Se você quer saber porque muitas ideias fracassam ou que tipo de profissional contratar, continue aqui comigo que você vai descobrir.

Você até pode pensar que minha intenção com este artigo é de vender alguma solução da Nano Incub, mas você verá que não é isso.

Meu grande objetivo aqui é mostrar como funciona de verdade o desenvolvimento de uma plataforma, os desafios de cada tipo de projeto, os prós e contras de cada prestador de serviço para desenvolvimento de software, aplicativos, sites e outras plataformas digitais, para evitar que você sofra os mesmos problemas que eu já sofri (e que muita gente ainda sofre).

Se ao final deste artigo você conseguir enxergar em qual momento está o seu negócio, a solução que precisa desenvolver e o tipo de profissional que pode te ajudar com isso, minha missão estará mais que cumprida. Pegue sua bebida preferida, sente-se confortavelmente e vamos ao que interessa.

Confira o que você verá nesse artigo:

Tive uma ideia brilhante! E agora?

Toda semana aqui na Nano Incub falamos com dezenas de pessoas que nos procuram querendo contratar nosso serviço para o desenvolvimento de plataformas digitais. Analisamos centenas de ideias de negócios durante cada ano (algumas promissoras, outras nem tanto) e no final pouquíssimas delas acabam dando certo, a ponto de conseguirem criar e lançar uma plataforma digital e sobreviver ao primeiro ano de operação.

Sabe por quê? Por que muitos julgam que tudo é simples, rápido, barato e que a plataforma vai funcionar no “piloto automático” para fazer tudo o que precisa ser feito, como se fosse uma máquina de fazer dinheiro em que não é preciso nada além de esperar a grana cair na conta.

Se você ainda pensa assim, sinto lhe informar que a chance de seu projeto fracassar é grande.

Não bastasse toda a dificuldade que é criar uma primeira versão de plataforma, há quem pense ainda que a sua ideia só vai dar certo se a plataforma for lançada “completa” com todas as funcionalidades possíveis e imagináveis.

Amigo(a)… não é assim que o jogo funciona. Para se ter uma ideia: quando alguém pede aquele famoso “botão ali no canto” (ahhhhh esse botãozinho…) você não imagina o quanto isso às vezes pode impactar no desenvolvimento de uma plataforma, no cronograma de entrega e no orçamento do projeto. Se isso às vezes já é complicado, imagina então uma plataforma lotada de funcionalidades, integrações e tecnologias?!

Uma situação corriqueira no mundo das startups é o surgimento de empreendedores que não são programadores ou não possuem conhecimentos na área de TI.

Quando estas pessoas criam ideias de negócios que dependem de uma solução de tecnologia para “rodar”, a primeira coisa que começam a fazer é buscar alguém para desenvolver um “site” ou “aplicativo” do projeto.

Na ausência de um sócio que seja programador (conhecido também como o CTO da Startup), esse “alguém” normalmente costuma ser um Freelancer, ou uma Agência Digital ou uma Software House. E julgar essa contratação como algo simples ou barato é onde mora uma das maiores causas dos fracassos das startups e ideias de negócios.

Nem tudo o que você acessa é só um “Site” ou “Aplicativo”. Por trás deles podem existir plataformas complexas e robustas que são fundamentais para seu funcionamento, integrações com plataformas externas, uma baita infraestrutura de hospedagem, rotinas automáticas e um time à disposição para dar suporte e evoluir a plataforma, que nunca ficam visíveis aos usuários.

É extremamente importante que você saiba que existem diversas soluções em tecnologia e cada uma delas possui características únicas e aplicações exclusivas. Alguns projetos podem exigir profissionais com conhecimentos específicos em uma ou mais áreas de TI, como veremos a seguir.

Tipos de Plataforma Digital

Site

Os sites são a forma mais simples e comum de se divulgar uma empresa ou um negócio seja ele qual for.

A maioria dos sites que vemos por aí é “Institucional”, ou seja, tem como objetivo falar sobre uma empresa ou instituição, quem ela é, o que ela faz, os produtos, serviços e soluções que oferecem, sua história, visão, missão, valores, diferenciais e depoimentos de clientes.

Os sites podem se apresentar no formato onepage (com uma única página, porém podem conter diversas seções de conteúdo que são acessadas ao rolar a tela verticalmente) ou multipáginas (onde há uma página para cada tipo/grupo de conteúdos e objetivos) e não existe uma regra ou padrão – tudo dependerá do seu modelo de negócio e seus objetivos.

As páginas mais comuns são: Home, quem somos (sobre nós, institucional, etc.), galeria de fotos e vídeos, portfólio, FAQ (Frequently Asked Questions, que pode ser traduzida como “Perguntas Frequentes”), produtos, serviços, soluções, blog e contato.

Uma ótima opção para ter mais relevância nas pesquisas do Google é trazer esta área de Blog com diversos artigos, notícias e conteúdos relevantes para o público-alvo, muito utilizado como estratégia de SEO para atrair visitação orgânica ao site.

Hotsite

Este termo, traduzindo ao pé da letra , significa “Site Quente”. Normalmente seu intuito é divulgar promoções, eventos, campanhas e ações de marketing.

Pode conter uma página ou mais, e apresentar links para sites de parceiros e áreas de login e cadastro (que geralmente levam para um sistema desenvolvido à parte, onde a empresa e o cliente podem gerenciar seus dados e consultar informações relevantes).

Os Hotsites costumam ficar no ar por um tempo determinado, de acordo com o planejamento da ação de marketing, apresentam poucos textos, muitas imagens e cores que estimulam o subconsciente das pessoas a agirem com mais impulsividade.

Landing Page

O termo “landing page” pode ser traduzido como “página de aterrissagem”. Utilizada em ações de marketing digital, elas são criadas como página de destino para os usuários que clicam nos anúncios da internet (Google Ads, Facebook, Instagram, etc.).

Seu único objetivo é a conversão de visitantes desconhecidos (da página) em leads (cadastros de potenciais clientes), para futuras ações de vendas (ligação, e-mail marketing e visitas).

Normalmente é focada na venda de um produto específico e apresenta uma carta de vendas muito bem detalhada com descrição, benefícios, aplicações, depoimentos de clientes, fotos, vídeos e sempre apresenta ao longo da página e ao final algum CTA (Call To Action, ou traduzindo, “Chamada Para Ação”) com formulário para captura de dados pessoais e um botão que irá direcionar o usuário para uma página de “obrigado”, ou para um gateway de pagamento, ou até mesmo para sites de terceiros.

Loja Virtual

É o famoso e-commerce. A Loja Virtual é basicamente um site que possui a funcionalidade de pagamento online, permitindo realizar a compra de um determinado produto/serviço no ambiente virtual.

Este tipo de plataforma pode conter páginas que são comuns nos sites institucionais (sobre, blog, FAQ e contato, por exemplo), mas para ser considerada uma Loja Virtual ela precisa necessariamente possuir uma área com a listagem de produtos à venda e disponibilizar a opção de compra online, através da implementação de um gateway (intermediário, como Paypal, PagSeguro, etc) de pagamento.

Uma Loja Virtual que se preze conta com um painel administrativo para gestão do estoque de produtos, gestão dos clientes e acompanhamento das vendas; os clientes também devem possuir um painel para que possam gerenciar suas informações e acompanhar o status de suas compras.

Marketplace

Este é um tipo de plataforma complexa de se desenvolver. Um Marketplace basicamente serve para intermediar vendas/negócios e não necessariamente é um e-commerce.

Diferente de uma Loja Virtual em que as vendas ocorrem geralmente num único ambiente (empresa) e o estoque é centralizado, o Marketplace funciona como um shopping virtual que abriga diversas lojas num mesmo canal – e é aqui que mora o grande desafio: cada loja/vendedor precisa ter o seu ambiente exclusivo (painel administrativo + página exclusiva) tanto para gerenciar os seus produtos como para divulgar e vender seus itens, e ela não pode ter acesso aos clientes e dados das outras lojas e operações que estão registradas na plataforma.

Cada marketplace possui suas próprias regras de negócio, e dependendo do segmento, é necessário desenvolver uma plataforma totalmente sob medida. Alguns exemplos de Marketplace: Lojas Americanas, Submarino, Mercado Livre, OLX, iFood, Elo7, Amazon, Comida na Hora, GetNinjas, Booking.com.

Aplicativo Mobile

Alguns dos grandes equívocos cometidos por muitos empreendedores são os de querer criar um Aplicativo seguindo a mesma estrutura e conteúdos que seu site já possui (praticamente convertendo o site num App), ou de achar que o seu negócio (principalmente se for uma startup) só vai funcionar se tiver um Aplicativo.

Basicamente o papel de um aplicativo deve ser em executar um grupo de funcionalidades e ajudar o usuário com a realização de tarefas importantes ou atividades (lúdicas, ou de estudos e trabalho, por exemplo), de forma prática, fácil, rápida e intuitiva.

Deve focar na experiência do usuário de modo a agregar valor na vida das pessoas e ajudar a resolver pelo menos um problema ou necessidade.

Um App de sucesso é aquele que consegue gerar interatividade constante com o usuário e mantê-lo sempre interessado, de modo que ele use com frequência o aplicativo e que seja incorporado em sua rotina.

Normalmente os aplicativos mobile são desenvolvidos para smartphones e tablets e atualmente as plataformas que dominam são Android e iOS (Apple), sendo necessário a criação (ou compilação) de um projeto para cada sistema operacional destes dispositivos móveis.

Os Apps podem ser nativos ou híbridos, a grande diferença entre eles é que os nativos precisam ser criados utilizando linguagens específicas para cada plataforma, enquanto com os híbridos, é possível escrever o código somente uma vez e compilar para ambas plataformas.

Num passado próximo os Apps híbridos possuíam diversas restrições de performance e acesso a recursos dos dispositivos (como GPS, chamadas, câmeras, etc), porém essas limitações já são bem menores nos dias atuais.

Algumas vantagens de um App em relação a um site ou plataforma web: a sua navegação é mais fluída e rápida, pode funcionar off-line disponibilizando várias informações e recursos, fortalece a marca ao colocá-la em evidência quando fica instalado e exposto na tela dos smartphones, proporciona mais proximidade e interação com o cliente através das push notifications (as famosas notificações).

Software

Normalmente o software tem como principal objetivo automatizar e otimizar processos operacionais numa empresa, trazendo economia de tempo e recursos, e melhorando a produtividade e a gestão de diversos parâmetros e processos de gestão.

Muitos projetos de software acabam surgindo de planilhas e formulários que são preenchidos de forma manual em papéis ou em computadores, o que dificulta o compartilhamento dos dados e a geração de quadros comparativos, relatórios e estatísticas para análise de desempenho e melhoria da gestão do negócio.

Quando o volume de informações é muito grande e toma tempo considerável dos colaboradores, chegando ao ponto de exigir a contratação de mais pessoas ou de limitar o crescimento das operações da empresa, este é o momento de investir no desenvolvimento de um software.

Em alguns casos, pode ser que já existam softwares padronizados que atendam a uma boa parte das suas necessidades, não sendo necessário o desenvolvimento sob demanda, como também há casos de empresas que pensam a longo prazo e optam por investir na criação de um software customizado e que possa crescer e evoluir conforme as necessidades da empresa.

Quando um modelo de negócios possui inúmeras regras e características únicas, muitas vezes o único caminho que resta é o desenvolvimento sob demanda.

Um software pode ser web (normalmente hospedado na nuvem) ou desktop. O software web pode ser acessado em qualquer dispositivo com internet e não exige a instalação no equipamento em que é utilizado, enquanto que o software desktop precisa ser instalado no dispositivo e só pode ser acessado naquele equipamento, muitas vezes limitando o seu acesso e o compartilhamento de arquivos e demais informações quando não possuem conexão direta com um servidor central.

MVP

O termo MVP significa Minimum Viable Product, e traduzindo para o português, podemos chamar de “Mínimo Produto Viável” ou “Produto Minimamente Viável”.

Este termo tem sido amplamente difundido no mundo das startups e está atrelado ao formato de desenvolvimento da primeira versão de uma ideia, devendo ser a versão mais simples possível de um produto para que ele possa ser lançado e validado pelo seu público-alvo, considerando a quantidade mínima de esforço necessário para o seu desenvolvimento, tanto em relação ao tempo de trabalho quanto ao valor de investimento.

O MVP está ligado ao conceito Lean Startup (Startup Enxuta) que é muito bem descrito no livro, de mesmo nome, escrito por Eric Ries.

O objetivo de um MVP é validar se as suas hipóteses de problema, modelo de negócio e solução são verdadeiras, ou seja, se aquilo que você entende como um problema é também um problema para muitas pessoas, e principalmente se os usuários e o mercado enxergam valor na sua solução apresentada, a ponto de pagar para utilizar sua plataforma.

Com o MVP você poderá analisar a viabilidade do seu negócio como um todo. Um MVP não precisa ser necessariamente uma plataforma funcional, você pode usar até mesmo um protótipo navegável para testar sua ideia.

Criar um MVP é extremamente desafiador, já que é difícil conseguir focar em somente um problema e imaginar somente uma parte de toda a plataforma em funcionamento.

Os maiores erros são querer construir um MVP sem antes ter feito qualquer tipo de validação e querer inflar o MVP com um monte de funcionalidades e recursos desnecessários para a validação do negócio, o que toma tempo e eleva o valor de investimento para desenvolver a plataforma.

Muitas vezes esse tempo a mais que você leva para conseguir lançar o seu MVP é o tempo suficiente de surgir um concorrente e você perder o timing desta oportunidade de negócio.

Aqui, menos é mais, e o seu MVP não precisa ser um Aplicativo ou Software todo robusto e automatizado; basta uma Landing Page, um Site simples ou até mesmo alguma(s) das várias ferramentas e recursos existentes como WhatsApp, Facebook, Instagram, Google Forms, MailChimp, etc.

O processo de desenvolvimento de uma plataforma

Como você viu acima, existem diversos tipos de plataforma – algumas mais simples e outras mais complexas.

Projetos mais simples como Landing Pages, Sites e Lojas Virtuais (e em alguns casos, até mesmo Aplicativos e MVP) geralmente podem ser desenvolvidos a partir de um bom briefing, onde são coletadas algumas referências, conteúdos, desenho das páginas/telas que deverão existir, definição das categorias de produtos/serviços e seus objetivos com este investimento.

Já os projetos mais complexos de MVP e Aplicativos para Startups, Softwares e Marketplaces exigem um nível de detalhamento de escopo bem maior, e normalmente o idealizador do projeto não possui isso de forma clara e documentada para passar aos profissionais que irão analisar a ideia para poder apresentar uma proposta de desenvolvimento.

Projetos complexos precisam estar muito bem documentados para evitar desentendimentos e dúvidas quanto ao escopo do projeto, para que não surjam novas funcionalidades e ajustes demais no meio do caminho que possam comprometer o cronograma de entrega e o orçamento do projeto, a ponto de travar o seu desenvolvimento.

Vale ressaltar que toda plataforma digital vai ‘evoluindo com o tempo’, ou seja, conforme avança o seu desenvolvimento vai ficando mais claro o quão complexo pode ser cada funcionalidade. Mas, isso não pode fugir demais do que foi documentado em princípio, senão o projeto acaba sendo inviabilizado em termos de custos e prazo.

A falta de documentação prévia, de clareza sobre o modelo de negócio e suas regras são os maiores responsáveis por todos estes problemas citados, o que gera uma enorme frustração nos clientes e fortalece o estigma de que “programador é tudo enrolado”.

Não é bem assim… talvez só esteja buscando o profissional errado para desenvolver o projeto que você precisa. Vou exemplificar melhor a seguir.

Vamos supor a seguinte situação: você está prestes a realizar o sonho de construir a sua casa própria (uma grande casa com 4 dormitórios, sala 2 ambientes, cozinha planejada, garagem para 4 carros, área de serviço, 2 banheiros, uma edícula no fundo com piscina e amplo quintal com paisagismo), e a primeira coisa que faz é procurar alguém que possa construí-la, certo?

Você pede orçamentos para um Pedreiro, um Engenheiro, um Arquiteto e uma Construtora, e percebe-se o seguinte:

O Pedreiro não tem nenhuma formação e nem muito conhecimento técnico, mas aprendeu na prática a maioria das etapas da construção de uma casa. Porém, não sabe fazer cálculos estruturais, tampouco fazer a concepção de um design personalizado e incrível da fachada, ou planejar os cômodos e sua distribuição de forma inteligente e funcional.

Não haverá garantias, e não se sabe se ele conseguirá entregar o que prometeu dentro do prazo e com uma qualidade aceitável, e nem quanto terá que gastar com material. O negócio dele é ganhar por dia e fazer tudo o que pedirem, sem questionar muito o patrão. E, se ocorrer imprevistos no meio da obra, sua capacidade de análise, proposição de soluções e execução é limitada.

O Engenheiro consegue fazer os cálculos estruturais e até criar uma planta baixa da casa, com uma boa distribuição dos cômodos, mas talvez falte aquele detalhe no design do imóvel que fará toda a diferença e deixará você felizão de morar naquela casa que todo mundo passa em frente e tira foto.

Com um pouco de esforço ele pode conseguir contratar ou indicar alguns pedreiros para construir a sua casa, mas se ele não supervisionar os pedreiros de perto a qualidade e o cronograma de entrega podem ser comprometidos. O foco está em garantir que a casa fique em pé e não sofra problemas como trincas, umidade ou desmoronamento.

O Arquiteto irá criar uma planta maravilhosa para o imóvel, com uma fachada fantástica, paisagismo, ambientação e maquete 3D, deixando tudo muito lindo e espetacular. Porém, como ele não é um especialista em cálculos estruturais, pode ser que na hora de executar o projeto não seja possível construir a casa exatamente da forma como foi desenhada, tendo que sofrer algumas adaptações para que as paredes fiquem de pé, o teto não caia e a casa não fique muito quente ou fria e com umidade.

Ele também pode indicar alguns pedreiros, mas não é muito a dele visitar as obras e supervisionar de perto o trabalho deles. Seu foco é deixar o imóvel o mais bonito e funcional possível, colocando toda sua energia em escolher o acabamento, materiais, cores e detalhes na decoração.

A Construtora possui em sua equipe todos os profissionais necessários para cada etapa da obra, desde sua concepção até a entrega das chaves, contando com arquitetos, engenheiros, mestre de obras, encanadores, eletricistas e muitos pedreiros.

Isso garantirá que o projeto será entregue dentro do prazo e do orçamento acordado, seguindo como referência suas ideias, sugestões e necessidades, e sua casa ficará do jeitinho que você sempre sonhou.

Do início ao fim você poderá acompanhar o andamento do projeto e será informado sobre tudo o que está sendo feito, o cronograma de entrega de cada etapa e receberá fotos de como está ficando. Praticamente não terá dor de cabeça, pois cuidarão de tudo, e se surgir algum imprevisto eles estarão totalmente preparados para te dar o suporte necessário.

Agora me diga:

  • Em quem você se sente mais confiança para executar o seu projeto?
  • Quem você gostaria de contratar para construir a sua casa?
  • Quem pode te dar mais garantia e segurança em todo o projeto?
  • Quem você acha que entregará a melhor casa e te deixará mais satisfeito?

Não sei você, mas eu particularmente (nesta situação) gostaria de contratar a Construtora.

Se fosse uma obra mais simples como uma reforma ou reparo, talvez eu contratasse um bom Pedreiro, mas como se trata da criação de uma grande casa projetada e toda sua execução, prefiro alguém que atenda a todas as minhas necessidades, reduza ou elimine os imprevistos, me apresente o cronograma de entrega e preço fechado, e que não me traga dores de cabeça.

Na área de tecnologia, a realidade é muito parecida com a situação acima: temos o Freelancer (figura do Pedreiro e do Engenheiro), a Agência Digital (figura do Arquiteto) e a Software House (figura da Construtora).

Antes de falar um pouco mais sobre as características de cada um dos profissionais, é importante citar que na maioria das vezes surgem imprevistos e mudanças no projeto inicial fechado com o cliente (independente do tipo de profissional contratado), por diversos motivos, e são nestes momentos em que o futuro do seu projeto entra em jogo e é aqui que os melhores profissionais fazem valer cada centavo investido, reduzindo o desperdício de tempo e dinheiro.

Freelancer (freela ou programador)

Mas afinal, o que é um Freelancer?

Podemos chamar de Freelancer todo profissional autônomo que presta serviços para startups, empresas tradicionais e demais pessoas que contratam esta ajuda, seja como pessoa jurídica (com CNPJ) ou como pessoa física.

Um Freelancer pode trabalhar para uma ou mais pessoas (ou empresas) sem a necessidade de formar um vínculo empregatício.

Com a evolução e o crescimento da Tecnologia no mundo, novas linguagens de programação e metodologias de desenvolvimento surgiram. E, como não dá para abraçar o mundo e querer ser expert em tudo, os profissionais muitas vezes acabam escolhendo uma determinada linguagem ou área da programação para se especializarem, de acordo com o que mais sentem prazer em trabalhar ou então com base na oferta de empregos no mercado de trabalho.

O desenvolvimento de um grande projeto pode envolver especialistas em Front-end (parte visual da plataforma), Back-end (parte funcional / integrações / aplicação das regras de negócio), Arquitetura de Software, Engenharia de Dados, entre outras áreas.

Dentro de cada área existe uma infinidade de linguagens e ferramentas de trabalho. É comum encontrar profissionais freelancers que trabalham somente com Front-end ou só com Back-end, devido ao tamanho do esforço necessário para se manter atualizado e se tornar um profissional altamente qualificado para o trabalho.

Quando você encontra um Freelancer que se denomina Full Stack significa que ele domina bem tudo o que é preciso para criar sozinho um projeto do início ao fim.

Como projetos mais complexos (softwares, marketplaces e plataformas mais robustas) exigem conhecimentos sólidos em diversas áreas, o mais recomendado é deixar esta tarefa para as Software Houses e contratar freelancers para projetos mais simples como sites, lojas virtuais, landing pages, hotsites e aplicativos mais básicos.

Vantagens de contratar um Freelancer:

  • Redução de custos;
  • Flexibilidade em relação a possíveis mudanças de escopo e forma de pagamento,
  • Prazo de entrega mais rápido em projetos de baixa complexidade.

Alguns potenciais riscos e desvantagens:

  • Informalidade e falta de garantias, o que pode trazer riscos em relação ao cumprimento do que foi prometido, principalmente em relação a prazo de entrega e valores;
  • Sobrecarga de trabalho, o que costuma gerar atrasos na entrega do projeto;
  • Omissão ou falta de questionamento da ideia do cliente, no intuito de ajudar na concepção do projeto e em criar soluções para melhorar os resultados desejados pelo cliente;
  • Dificuldade em encontrar boas referências de clientes e projetos desenvolvidos;
  • Conhecimento limitado, o que eventualmente pode forçar o freelancer a buscar ajuda em fóruns e grupos nas redes sociais para conseguir caminhar com o projeto;
  • Dificuldade em dar orçamentos assertivos, em termos de prazo de entrega e valor fechado de investimento, o que pode comprometer o sucesso do projeto;
  • Necessidade de ficar monitorando o tempo todo o trabalho do freelancer para que tudo saia do jeito que você quer e precisa.

Agência Digital

Normalmente essas empresas possuem foco total no Marketing Digital, e englobam os serviços de aplicação de SEO em páginas da internet, criação de campanhas de marketing, criação de logotipos, banners e artes gráficas para divulgação em diversos tipos de mídias, gestão de redes sociais, gestão de e-mail marketing, produção de conteúdos para blogs e redes sociais, e eventualmente a criação de sites, lojas virtuais e aplicativos.

Vantagens de contratar uma Agência Digital:

  • As agências digitais são uma boa opção para o desenvolvimento de Sites, e principalmente para a criação de Landing Pages e Hotsites integradas a um plano de marketing especialmente traçado para o cliente;
  • Elas também podem criar automações de disparo de e-mails, pop-ups de captura de leads e aplicar uma série de ferramentas com foco na conversão de visitantes das páginas em potenciais clientes para a sua empresa,
  • Mais profissionalismo e segurança em relação ao Freelancer (em relação ao cumprimento de prazos, entregas e valores acordados).

Desvantagens de uma Agência Digital:

  • Foco muito forte para o visual, limitando o atendimento em relação à concepção de ideias e estudo de viabilidade técnica para a criação de plataformas digitais mais complexas;
  • Carecem de profissionais especializados em Back-end, o que impede o desenvolvimento de projetos mais complexos como softwares, MVP, marketplaces e aplicativos mais robustos;
  • O orçamento é maior que o preço cobrado dos Freelancers para a execução em alguns tipos de projetos, como a criação de um Site, por exemplo.

Software House

Uma “Casa de Software” (traduzida ao pé da letra) nada mais é do que uma empresa especializada no desenvolvimento de plataformas digitais dos mais diversos tipos.

Uma Software House possui todo o know-how necessário para criação de soluções de tecnologia sob demanda e geralmente abriga os melhores e mais qualificados profissionais de programação.

Os times destas empresas são formados por especialistas em Front-end e Back-end (com programadores web e mobile), Engenharia de Dados, Arquitetura de Software, Gestor de Projetos, Analistas de Marketing Digital, Designer e Analistas de UI/UX, além dos departamentos de vendas, administrativo e financeiro.

Tudo o que você precisar e imaginar você pode encontrar numa Software House. A maioria delas não se limitam a apenas desenvolver o seu projeto, como também podem oferecer serviços de consultoria, mentoria, documentação e criação de protótipos.

Se você precisa desenvolver um projeto com alto grau de complexidade como um Marketplace, Software ou Aplicativo, é altamente recomendado a contratação de uma Software House devido ao tamanho do projeto e necessidade de vários tipos de profissionais para trabalhar na definição do escopo, documentação técnica, criação do design e protótipo, programação, arquitetura do banco de dados, testes e gerenciamento de todo o projeto.

Vantagens de contratar uma Software House:

  • Know-how em várias áreas e time muito qualificado. Os colaboradores recebem treinamentos constantes, e ocorre muito aprendizado e troca de experiências entre o time durante o desenvolvimento dos projetos;
  • Dúvidas são tiradas na hora dentro da empresa com os outros programadores, não travando o seu desenvolvimento e ficando dependente de respostas em fóruns e grupos em redes sociais (como ocorre muitas vezes no caso de Freelancers);
  • Tudo num só lugar: desenvolvimento, treinamento, consultoria, manutenção, suporte e melhorias para evolução da plataforma;
  • Maior segurança, já que tudo é regido por contratos muito bem redigidos. Com isso, a garantia de entrega do projeto é muito maior;
  • Gestor de projetos, que mantém contato direto e constante com o cliente para informar sobre o andamento do projeto e coordenar toda a execução. Ele é a pessoa que sabe entender a ideia do cliente para depois traduzir e passar para o time executar,
  • Melhor escolha para o desenvolvimento de soluções de médio a longo prazo, pois costumam dar consultoria durante todo o projeto. Tem foco na qualidade e trabalha com visão de longo prazo, criando soluções que permitam sua escalabilidade.

Potenciais riscos e desvantagens:

  • Prazo de entrega pode ser maior do que o esperado, já que muitas vezes os projetos são inovadores e complexos, e muita coisa nova acaba surgindo no meio do caminho, além de normalmente terem diversos projetos rodando ao mesmo tempo na timeline,
  • Projetos mais simples como Sites e Lojas Virtuais costumam apresentar valores mais altos do que os cobrados por Freelancers e pequenas Agências Digitais, devido ao alto custo para manter um time altamente qualificado e as demais obrigações fiscais, tributárias e trabalhistas em dia.

Fases do desenvolvimento de uma plataforma

Basicamente, o desenvolvimento de uma plataforma digital mais complexa como um Software, Marketplace, Aplicativo ou MVP passa invariavelmente por pelo menos 3 etapas: ideação, documentação / prototipagem, e desenvolvimento.

Ideação

Esta é a fase em que o empreendedor precisa ter claramente definida a visão de como a sua solução precisa ser, o problema que ela resolve e qual o melhor caminho a seguir.

O ideal é que nesta etapa o empreendedor já tenha o seu modelo de negócios bem estruturado, a partir de ferramentas como o Mapa de Empatia, JTBD (Job To Be Done) e o Business Model Canvas.

Outra tarefa importantíssima que cabe nesta fase é o processo de validação, para se certificar que suas hipóteses de problema, solução e negócio são verdadeiras.

Para saber mais sobre como validar sua startup/projeto veja meu outro artigo que traz 7 dicas para tirar sua ideia do papel e montar uma startup de sucesso.

Aqui na Nano Incub, quando o cliente não tem essa visão, nós oferecemos um processo de mentoria para ajudar a definir o escopo do projeto e validar as estratégias de negócio, e a partir disso, avançarmos para a próxima etapa.

É nesta fase que é feita a priorização das funcionalidades e regras de negócio, de modo que seja possível viabilizar o projeto num prazo mais curto e com menos dinheiro investido.

Documentação / Prototipagem

Após a definição do escopo e das regras de negócio, inicia-se o processo de documentação para detalhamento das funcionalidades e módulos, tecnologias e especificações técnicas.

Nesta fase também é ideal que seja criado um protótipo navegável para simular a usabilidade da plataforma.

Esta documentação deve envolver a definição de:

  • Mapeamento da plataforma, com ilustração dos módulos, áreas/páginas e níveis de usuários
  • Descrição das funcionalidades
  • Especificações das tecnologias (linguagem, servidores, banco de dados, framework, etc)
  • Fluxograma com o desenho de como cada processo deve funcionar
  • Modelagem do banco de dados
  • Especificações técnicas gerais de programação e infraestrutura

Com isso, a entrega do projeto como um todo será muito mais assertiva, além da validação do escopo e até do modelo de negócio, o que faz este trabalho ser de inestimável importância.

Desenvolvimento

Logo após a validação do protótipo e aprovação do design, o próximo passo é a programação de toda a plataforma, seguindo exatamente toda a documentação feita na etapa anterior.

Cada profissional ou empresa utiliza uma metodologia de trabalho. Aqui na Nano Incub aplicamos o Scrum para gestão de projetos, Kanban para gestão de tarefas e o Lean Startup como premissa de mindset no ‘jeito de encarar projetos’, e cuidamos para que cada projeto tenha um gestor que puxe o time para a realização das tarefas sempre da melhor forma possível e dentro do prazo estimado.

Temos uma proximidade muito grande com os clientes e eles acompanham de perto cada tarefa que é executada, garantindo que o projeto está sendo feito da forma como ele precisa.

Antes de um projeto ser entregue e publicado, ele deve passar por uma bateria de testes e ser aprovado pelo cliente.

Conclusão

Então, se você precisa desenvolver um projeto simples (Site, Loja Virtual, Landing Page e Hotsite), um bom Freelancer ou uma Agência Digital pode ser o caminho.

Agora, se o seu projeto é mais complexo, inovador e/ou ainda não tem um modelo de negócios muito bem estruturado e validado, e precisa criar um MVP, Aplicativo, Software ou Marketplace, recomendo fortemente que procure uma Software House (como a Nano Incub ou outra de sua confiança, por exemplo).

Antes de sair pedindo orçamentos, procure documentar e detalhar sua ideia o máximo possível, os objetivos que deseja atingir com o projeto, quem serão os usuários, o que cada um poderá ver e fazer na plataforma e quais tecnologias devem ser utilizadas.

É importante que você descreva as principais telas/páginas, módulos e funcionalidades previstas, trazendo informações sobre seus conteúdos e sobre como deverá funcionar cada interação do usuário com a plataforma.

Também esteja preparado para possíveis mudanças da sua ideia, pois pode ser que a sua solução não gere tanto valor para o seu público-alvo e para o mercado e você tenha que adaptar o modelo de negócio e o escopo da plataforma para ter sucesso.

Se ainda estiver em dúvidas sobre quem contratar e qual o melhor caminho a seguir para tirar sua ideia do papel e criar sua plataforma digital, entre em contato com a gente para apresentar o seu projeto, sem compromisso.

Podemos te ajudar a analisar sua ideia e sugerir algumas soluções de como você pode seguir em frente com seu projeto.

Muito obrigado pela sua atenção e parabéns por ter chegado até aqui, pois agora você já sabe o que fazer para evitar dores de cabeça com o desenvolvimento da sua plataforma e aumentar consideravelmente a chance de sucesso com seu projeto.

Um grande abraço!

Compartilhe nas redes:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Conteúdos relacionados: